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Empreendedorismo e inovação nos hospitais de Florianópolis

Atualizado: 26 de jun. de 2023

Diferentemente das décadas anteriores, hoje os moradores de Florianópolis podem ser atendidos em larga escala e com melhores tecnologias, contando com mais de 8 hospitais espalhados pela Ilha (mais do que o dobro de hospitais de três décadas atrás). Entenda como o empreendedorismo e os investimentos na inovação influenciaram nessa melhora dos hospitais.

Centésima cirurgia robótica do Hospital de Caridade

Foto: Reprodução/Divulgação/Hospital de Caridade

Fazendo jus ao seu conhecido apelido de Ilha do Silício e surpreendendo com uma recente diversidade de serviços médicos, Florianópolis se tornou um polo de excelência médica lado a lado com a tecnologia. Com um desenvolvimento motivado principalmente pela competitividade empresarial e pela enorme quantidade de empresários da área, a medicina de Florianópolis se aliou com a tecnologia informacional e às startups da Ilha, e hoje a maior quantidade de hospitais conta com uma melhor qualidade de aparelhos.

Se antes era necessário sair de Florianópolis e ir à outra capital em busca de tratamento médico (como diversas pessoas precisavam fazer antigamente, indo para São Paulo ou Porto Alegre), hoje em dia essa viagem não é mais necessária.

Fachada do Hospital Baía Sul

Foto: Reprodução/Divulgação/Hospital Baía Sul

A raíz do crescimento da medicina em Florianópolis se deu lá nos anos 60, quando a UFSC surgiu e, com ela, professores experientes do Brasil todo vieram para a Ilha. Anos depois, os alunos desses professores se tornaram médicos, e atendiam todos aqueles que contribuíam para a Previdência Social (afinal, era assim que funcionava o Sistema Público de Saúde).

No ano de 1989, surgiu o Sistema Único de Saúde, e esse foi o segundo fator principal para o desenvolvimento da medicina de Florianópolis. A chegada do SUS implicou na transferência de fundações hospitalares do colo da União para o colo do Estado de Santa Catarina, e com isso, uma grande quantidade de médicos decidiu abrir clínicas privadas e investir em equipamentos melhores, buscando qualificar e valorizar ainda mais seu trabalho. Esse movimento gerou competitividade e posteriormente deu origem a mais 4 grandes hospitais (o Baía Sul, o SOS Cárdio, Unimed Florianópolis e Santa Helena).

Sala de operações da Unimed Florianópolis

Foto: Reprodução/Divulgação/Unimed Florianópolis

O papel da tecnologia

Enquanto o número de médicos, clínicas e laboratórios crescia num ritmo moderado, os investimentos em startups e na tecnologia informacional cresceram em um ritmo nada moderado. O desenvolvimento de novos estudos de laboratório com mais precisão e mais facilidade trouxe uma série de otimizações no atendimento e, hoje em dia, até mesmo cirurgias robóticas podem ser feitas no Hospital da Caridade (que já realizou mais de 100 cirurgias com esse método).

Hospital de Caridade

Foto: Reprodução/Divulgação/Hospital de Caridade

Os marcos da tecnologia na medicina de Florianópolis não param por aí: a chegada do Hospital Albert Einstein, por exemplo, que se dará através da startup Bewiki, revela bem a integração dos dois nichos (conheça mais a Bewiki clicando aqui). Ao mesmo tempo em que a inovação toma conta de Florianópolis e qualifica os serviços, os investidores possuem interesse direto nessa inovação e nos frutos da qualificação dos serviços. Essa inovação constante em que o nicho medicinal de Florianópolis se encontra é ainda mais facilitada com a presença dos centros de tecnologia e inovação, como a ACATE por exemplo, onde diversas ideias e tecnologias desenvolvidas ganham uma imersão instantânea na competição empresarial.

Entrada da startup Bewiki.

Startup Bewiki, polo residencial, comercial, gastronômico e que trará o Hospital Albert Einstein. Foto: Reprodução/Carlos Souza


O "boom" dos serviços médicos em Florianópolis e Santa Catarina gera não só desenvolvimento privado como desenvolvimento da rede pública também, que acaba sendo praticamente "obrigada" a se modernizar. A relevância do desenvolvimento do setor médico para os cofres do Estado rendeu inclusive um MBA (Master in Business Administration), que será lançado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) no final de junho. O MBA tem foco em esclarecer e organizar as demandas do setor médico de Santa Catarina.


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